quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Obama, pra que te quero?

O dedinho nem estava para seguir noite eleitoral nenhuma. Tem andado constipado e precisa, sobretudo, de dormir. No entanto, entusiasmou-se com a primeira ronda internáutica pelas televisões internacionais, foi ficando... Inevitavelmente, adormeceu no sofá. Acordou, dormente, pelas quatro e meia ao som de uma voz reconhecível que discursava. Era Mr. McCain que fazia o seu discurso de derrota. Missão cumprida, pensou. Depois, não pôde evitar pensar também que as eleições americanas são sempre uma espécie de armadilha mediática, às quais prestamos atenção como se fossem nossas, como se tivessem realmente o poder de mudar o mundo. Depois, lembrou-se dos milhares de milhões de dólares que custa uma campanha (sobretudo a de Obama, a mais cara de sempre) e pensou na crise e noutras coisas igualmente tristes. Ficou tão triste, tão triste, que aterrou na cama a lembrar-se desse grande «pensador» português que repete incessantemente: «Não há almoços grátis»...

2 comentários:

Anónimo disse...

Nem, ao menos, uma manhã de optimismo e confiança?

Mariana Ferreira disse...

YES WE CAN! ;D

Honestamente não acho que as eleições americanas mudem o mundo mas são do melhor entertainment que há. E é este o estado da nossa juventude... :/