O milénio começou há oito anos (sete, para os mais puristas). Desde então, quantas mudanças! Malta que nasceu em 2001, tem agora sete anos! Malta que era jovem, então, está hoje a fazer contas às suas expectativas e aos seus projectos e a tentar perceber porque perdeu tanto tempo a dar para peditórios alheios. Malta que era velha não estará já eventualmente por aí.
Desde que o milénio começou, o clima avariou. Desde que o milénio começou, o país empanou e parou. Foi o Durão, que agora é Barroso e europeu, foi o Santana que é obviamente Lopes e pronto, foi o Sócrates que afinal é Pinto de Sousa e engenheiro, e tudo. É o Rio e agora vou tentar não chorar. Foi Sasportes, foi aquele senhor que agora é o cão de fila do Governo, foi Roseta/Amaral Lopes, foi Bustorff/Caeiro, foi Pires de Lima/Vieira de Carvalho, agora é Ribeiro e já ninguém se lembra onde desagua.
O Ministério da Cultura , que foi uma invenção de impacto civilizacional, há apenas 13 anos, foi morto e enterrado pelo mesmo PS que o inventou. É hoje um farrapo que, a partir do próximo ano, será apenas o buraco do farrapo. Um corte de 21% (se bem sabe o meu dedinho, que leu a coisa nos jornais e por isso faz um esforço para acreditar) em cima de um orçamento que já era uma piada, é um insulto para um país que se quer qualificado, é um magalhães ao contrário porque se calhar não dá lucro às telefónicas nem é exportável para a Venezuela. Emigrar, sim, mas para onde?
2 comentários:
Não podemos fugir de nós! Mais vale teclar!
É preciso teclar até que a ponta do dedo nos doa!...
Enviar um comentário